16 de março de 2006
Mulheres socialistas pedem novas eleições
Carta Aberta ao Presidente e Secretário-geral do Partido Socialista
Mulheres Socialistas não reconhecem Manuela Augusto como Presidente Departamento Nacional Mulheres Socialistas e pedem novas eleições
Caro Presidente do PS,
Caro Secretário-Geral do PS,
É do conhecimento público o modo conturbado como decorreram as eleições para o Departamento Nacional das Mulheres Socialistas (DNMS). Infelizmente, tudo o que se tem passado a este propósito é exemplo do que os partidos podem ter de pior, na maneira mais aparelhista e por isso controladora e nada democrática de fazer e estar na política.
Senão vejamos: há uma acta eleitoral, e única, que dá a vitória à camarada Sónia Fertuzinhos. A Comissão Nacional de Jurisdição (CNJ) sem ouvir nem informar ninguém, andou seis meses para tomar uma decisão contrária à da Comissão Técnica Eleitoral (CTE). A CNJ remeteu para a CTE a alteração da acta eleitoral. A CTE fez um pedido de aclaração que até hoje não teve resposta e que parece que poderá ser analisado no próximo dia 10 de Março (quase quatro meses depois da decisão da (CNJ)!!!
Entretanto, a camarada Manuela Augusto e o Partido Socialista fazem tábua rasa do facto do processo não estar ainda concluído, e avançam para uma falsa unidade e normalização na vida do DNMS. Pena é que envolvam o Secretário-geral numa situação que envergonha o Partido Socialista, e que significa em primeiro lugar uma lamentável falta de respeito pelo voto das mulheres socialistas. Mais pena ainda, é que o PS comemore o Dia Internacional da Mulher desta forma!
Para além do mais cumpre esclarecer que, tanto quanto sabemos só tomarão posse (usando os termos do convite da palestra do dia 8 de Março assinada por Manuela Augusto) os elementos do Conselho Consultivo da Lista da Manuela Augusto.
O Departamento tinha apenas dois anos e meio de estrutura eleita, era uma estrutura que precisava ainda de uma enorme consolidação. É lamentável que se acabe assim com o que podia ser um espaço de participação e intervenção política com grande utilidade para a igualdade e para o PS. O tema da dita palestra, as ?consequências políticas de ser mulher?, expressa bem o retrocesso gigantesco que tudo isto introduz na discussão da igualdade entre mulheres e homens no Partido Socialista!
Sabemos que o Partido Socialista é muito melhor que tudo isto e que as mulheres socialistas, os militantes, merecem mais respeito. Por isso exigimos novas eleições para o Departamento Nacional das Mulheres Socialistas. O bom senso, o respeito pela democracia e pela liberdade assim o exigem. E acreditamos que quer o Presidente do nosso Partido, quer o nosso Secretário-geral são acima de tudo pessoas de bem, de bom senso, exigentes e com enorme sentido democrático. A organização de novas eleições é a única forma de se repor a credibilidade do Departamento e do próprio Partido Socialista. Sem dúvida que é o único caminho no sentido de o DNMS poder voltar a ter a ambição de existir, e de ser o Departamento de todas as mulheres socialistas.
Certas da vossa melhor atenção,
As militantes:
Fernanda Pinto
Emília Beça
Carla Miranda
Florinda Rocha
Maria Graça Malheiro
Maria Manuela Freitas
Luísa Sampaio
Isaura França
Maria Isabel Santos
Maria Conceição Moreira
Maria Amália Ribeiro
Elizabete Pino
Maria José Matos
Isabel Robalinho
Carla Alves
8 de Março de 2006
Mulheres Socialistas não reconhecem Manuela Augusto como Presidente Departamento Nacional Mulheres Socialistas e pedem novas eleições
Caro Presidente do PS,
Caro Secretário-Geral do PS,
É do conhecimento público o modo conturbado como decorreram as eleições para o Departamento Nacional das Mulheres Socialistas (DNMS). Infelizmente, tudo o que se tem passado a este propósito é exemplo do que os partidos podem ter de pior, na maneira mais aparelhista e por isso controladora e nada democrática de fazer e estar na política.
Senão vejamos: há uma acta eleitoral, e única, que dá a vitória à camarada Sónia Fertuzinhos. A Comissão Nacional de Jurisdição (CNJ) sem ouvir nem informar ninguém, andou seis meses para tomar uma decisão contrária à da Comissão Técnica Eleitoral (CTE). A CNJ remeteu para a CTE a alteração da acta eleitoral. A CTE fez um pedido de aclaração que até hoje não teve resposta e que parece que poderá ser analisado no próximo dia 10 de Março (quase quatro meses depois da decisão da (CNJ)!!!
Entretanto, a camarada Manuela Augusto e o Partido Socialista fazem tábua rasa do facto do processo não estar ainda concluído, e avançam para uma falsa unidade e normalização na vida do DNMS. Pena é que envolvam o Secretário-geral numa situação que envergonha o Partido Socialista, e que significa em primeiro lugar uma lamentável falta de respeito pelo voto das mulheres socialistas. Mais pena ainda, é que o PS comemore o Dia Internacional da Mulher desta forma!
Para além do mais cumpre esclarecer que, tanto quanto sabemos só tomarão posse (usando os termos do convite da palestra do dia 8 de Março assinada por Manuela Augusto) os elementos do Conselho Consultivo da Lista da Manuela Augusto.
O Departamento tinha apenas dois anos e meio de estrutura eleita, era uma estrutura que precisava ainda de uma enorme consolidação. É lamentável que se acabe assim com o que podia ser um espaço de participação e intervenção política com grande utilidade para a igualdade e para o PS. O tema da dita palestra, as ?consequências políticas de ser mulher?, expressa bem o retrocesso gigantesco que tudo isto introduz na discussão da igualdade entre mulheres e homens no Partido Socialista!
Sabemos que o Partido Socialista é muito melhor que tudo isto e que as mulheres socialistas, os militantes, merecem mais respeito. Por isso exigimos novas eleições para o Departamento Nacional das Mulheres Socialistas. O bom senso, o respeito pela democracia e pela liberdade assim o exigem. E acreditamos que quer o Presidente do nosso Partido, quer o nosso Secretário-geral são acima de tudo pessoas de bem, de bom senso, exigentes e com enorme sentido democrático. A organização de novas eleições é a única forma de se repor a credibilidade do Departamento e do próprio Partido Socialista. Sem dúvida que é o único caminho no sentido de o DNMS poder voltar a ter a ambição de existir, e de ser o Departamento de todas as mulheres socialistas.
Certas da vossa melhor atenção,
As militantes:
Fernanda Pinto
Emília Beça
Carla Miranda
Florinda Rocha
Maria Graça Malheiro
Maria Manuela Freitas
Luísa Sampaio
Isaura França
Maria Isabel Santos
Maria Conceição Moreira
Maria Amália Ribeiro
Elizabete Pino
Maria José Matos
Isabel Robalinho
Carla Alves
8 de Março de 2006