22 de maio de 2008
Intervenção sobre a Birmânia na Plenária do Parlamento Europeu, Estraburgo, 21 de Maio de 2008
Por Ana Gomes
Mais de 133.000 mortos e desaparecidos e 2 milhões e meio sem abrigo: é hoje o resultado do ciclone, combinado com a crueldade da Junta que desgoverna e oprime a Birmânia e tem impedido o auxílio internacional aos necessitados. Que contraste com a abertura e prontidão na China em socorro dos sobreviventes de Sichuan!
O Conselho de Segurança da ONU não pode demitir-se de aplicar à Birmânia a "responsabilidade de proteger", desde logo autorizando o acesso ao país por parte das agências e ONGs humanitárias internacionais para socorrerem a população abandonada no delta do Irrawadi. E não pode demitir-se de referir ao Tribunal Internacional Criminal a Junta militar birmanesa para procedimento por "crimes contra a humanidade".
Este Parlamento espera que os governos europeus accionem o Conselho de Segurança da ONU imediatamente. É tempo de todos os membros do Conselho, incluindo a China que tem respaldado a ditadura birmanesa de assumirem as suas responsabilidades para com o povo sacrificado da Birmânia.
(Estrasburgo, 21 de Maio de 2008)
Mais de 133.000 mortos e desaparecidos e 2 milhões e meio sem abrigo: é hoje o resultado do ciclone, combinado com a crueldade da Junta que desgoverna e oprime a Birmânia e tem impedido o auxílio internacional aos necessitados. Que contraste com a abertura e prontidão na China em socorro dos sobreviventes de Sichuan!
O Conselho de Segurança da ONU não pode demitir-se de aplicar à Birmânia a "responsabilidade de proteger", desde logo autorizando o acesso ao país por parte das agências e ONGs humanitárias internacionais para socorrerem a população abandonada no delta do Irrawadi. E não pode demitir-se de referir ao Tribunal Internacional Criminal a Junta militar birmanesa para procedimento por "crimes contra a humanidade".
Este Parlamento espera que os governos europeus accionem o Conselho de Segurança da ONU imediatamente. É tempo de todos os membros do Conselho, incluindo a China que tem respaldado a ditadura birmanesa de assumirem as suas responsabilidades para com o povo sacrificado da Birmânia.
(Estrasburgo, 21 de Maio de 2008)