22 de maio de 2008
Intervenção sobre a eficácia da ajuda europeia ao desenvolvimento na Plenária do Parlamento Europeu, Estraburgo, 22 de Maio de 2008
por Ana Gomes
Cumprimento o colega Van Hecke por este importante relatório.
Para melhorar a eficácia da ajuda europeia é fundamental investir em capacidade humana e financeira e ultrapassar as incoerências existentes entre políticas e na arquitectura institucional.
O Tratado de Lisboa abre uma oportunidade com a criação do Serviço Europeu para a Acção Externa. Além de apoiar o futuro Alto Representante, este Serviço deve estar equipado para levar por diante a política de desenvolvimento da UE, em paralelo com a PESC e a PESD.
Para garantir a eficácia da ajuda não é preciso reinventar a roda: ela está dependente do cumprimento das promessas feitas.
Como sublinhou o Comissário Michel, os Estados Membros têm que aumentar a Ajuda Pública ao Desenvolvimento para os níveis prometidos em 2005 (sem os inflacionar através do perdão de dívidas) e têm de a direccionar para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Sobretudo numa época em que a escalada dos preços do petróleo e dos bens alimentares torna ainda mais urgente o combate à pobreza no mundo.
Senhor Presidente,
mais do que a eficácia da ajuda, o que está em jogo é a credibilidade da UE e a sua eficácia como actor global.
(Estrasburgo, 22 de Maio de 2008)
Cumprimento o colega Van Hecke por este importante relatório.
Para melhorar a eficácia da ajuda europeia é fundamental investir em capacidade humana e financeira e ultrapassar as incoerências existentes entre políticas e na arquitectura institucional.
O Tratado de Lisboa abre uma oportunidade com a criação do Serviço Europeu para a Acção Externa. Além de apoiar o futuro Alto Representante, este Serviço deve estar equipado para levar por diante a política de desenvolvimento da UE, em paralelo com a PESC e a PESD.
Para garantir a eficácia da ajuda não é preciso reinventar a roda: ela está dependente do cumprimento das promessas feitas.
Como sublinhou o Comissário Michel, os Estados Membros têm que aumentar a Ajuda Pública ao Desenvolvimento para os níveis prometidos em 2005 (sem os inflacionar através do perdão de dívidas) e têm de a direccionar para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Sobretudo numa época em que a escalada dos preços do petróleo e dos bens alimentares torna ainda mais urgente o combate à pobreza no mundo.
Senhor Presidente,
mais do que a eficácia da ajuda, o que está em jogo é a credibilidade da UE e a sua eficácia como actor global.
(Estrasburgo, 22 de Maio de 2008)