16 de dezembro de 2009
Intervenção sobre o Afeganistão na Plenária do Parlamento Europeu, Estrasburgo, 16 de Dezembro de 2009
O Conselho diz que "a situação no Afeganistão e no Paquistão tem um impacto directo na Europa." Esta é, de facto, a mensagem principal que temos de saber comunicar aos cidadãos europeus, com honestidade e coragem.
Neste sentido, saúdo o novo Plano de Acção da União Europeia para o Afeganistão e para o Paquistão, que prevê investir num vasto programa de capacity-building a todos os níveis da administração afegã.
Só a implementação eficaz deste Plano de Acção, como agregador dos esforços europeus no Afeganistão, pode contribuir para o state-building que é preciso para acabar com a guerra e o subdesenvolvimento. A Europa não pode abandonar os afegãos e não está lá porque os americanos querem. A presença internacional militar e civil continuará a ser necessária ali, por muito mais anos.
Termino, exprimindo vivo repúdio pelo regresso forçado, indignamente imposto pelo governo francês, a cidadãos afegãos que fogem à guerra no seu país.
Estrasburgo, 16 de Dezembro de 2009
Neste sentido, saúdo o novo Plano de Acção da União Europeia para o Afeganistão e para o Paquistão, que prevê investir num vasto programa de capacity-building a todos os níveis da administração afegã.
Só a implementação eficaz deste Plano de Acção, como agregador dos esforços europeus no Afeganistão, pode contribuir para o state-building que é preciso para acabar com a guerra e o subdesenvolvimento. A Europa não pode abandonar os afegãos e não está lá porque os americanos querem. A presença internacional militar e civil continuará a ser necessária ali, por muito mais anos.
Termino, exprimindo vivo repúdio pelo regresso forçado, indignamente imposto pelo governo francês, a cidadãos afegãos que fogem à guerra no seu país.
Estrasburgo, 16 de Dezembro de 2009